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Brasil acompanha situação entre Venezuela e Guiana com atenção mas sem pânico

Desde que o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou e realizou um plebiscito sobre a anexação de dois terços da Guiana, o noticiário brasileiro tem colocado a situação como se o país estivesse à beira de ver uma guerra em suas fronteiras. A decisão correta do governo brasileiro de alocar militares para o estado de Roraima […]

2 comentários
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Imagem: Divulgação

Desde que o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou e realizou um plebiscito sobre a anexação de dois terços da Guiana, o noticiário brasileiro tem colocado a situação como se o país estivesse à beira de ver uma guerra em suas fronteiras.

A decisão correta do governo brasileiro de alocar militares para o estado de Roraima para evitar que o Brasil fosse usado como rota de tropas acabou alarmando ainda mais a sociedade. Assim como foi entre 2006 e 2008, quando revistas e jornais brasileiros publicaram matérias sobre uma provável guerra entre Brasil e Venezuela. Guerras vendem armas… e jornais!

Diante de tantas emoções, decidi conversar com fontes no Ministério das Relações Exteriores (MRE) sobre o que é verdade ou não nessa história. Há alguns pontos interessantes sobre tudo isso.

O Brasil vem, sim, acompanhando a situação com atenção. Embora tenha tratado do assunto com ambos os países em conversas reservadas, ainda não foram realizadas reuniões exclusivas para tratar do assunto. As conversas até o momento foram realizadas durante reuniões para tratar de outros assuntos ou em conversas de rotina.

Além disso, a diplomacia brasileira acha difícil (embora não considere improvável) que a Venezuela utilize a região próxima a Pacaraima como rota para suas tropas. Além disso, nem a Guiana, nem a Venezuela acionaram o Brasil para que se realize alguma negociação ou intermediação envolvendo o território de Essequibo.

Ao que tudo indica, o governo brasileiro, por enquanto, não espera um conflito. A situação ainda não é grave, nem é digna de pânico. O Brasil, como principal potência da região, está apenas cumprindo seu papel ao acompanhar a situação de perto.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Comentários

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EdsonLuiz.

06/12/2023 - 15h47

■■■Olhem no que dá ficar agredindo os países democráticos e se articulando com terroristas como os do Hamas e com ditaduras como as da China, Rússia, Cuba, Venezuela…

O incrível é que essas ditaduras fecham jornais profissionaus e independentes e…

…Bum! Bum! Bum! Bang! Bang!…

….M.A.T.A.M…. jornalistas!

■No entanto, tem jornalista que apoia estes ditadores.

=》Você é jornalista?
=》Você é um destes que apoiam ditaduras?

Galinzé

04/12/2023 - 20h38

E ninguem da esquerda fala nada sobre o ccolonialismo da Venezuela…??

Colonialismo da Venezuela (com as costas quentes devido ao apoio da Russia) chega ser ridiculo até de se ler mas acreditem o unao a Venezuela quer invadir um pedaço de Guiana onde tem uma das maiores de reservas de petroleo.

Mas nao eram os Estados Unidos que faziam isso e as esquerdetes entravam em crise existencial…?


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