Hamas mata três pessoas a tiros em Jerusalém

REUTERS/IBRAHEEM ABU MUSTAFA

No início de uma manhã movimentada em Jerusalém, na última quinta-feira, 29, dois agressores vinculados ao grupo Hamas desencadearam um ataque armado em um ponto de ônibus durante o horário de pico. O resultado foi trágico, com pelo menos três vidas ceifadas e oito pessoas feridas, conforme divulgado pelas autoridades israelenses.

Testemunhas relatam que os perpetradores, oriundos de Jerusalém Oriental, chegaram ao local de carro, portando um rifle M-16 e uma pistola. Desferiram disparos contra civis antes de serem neutralizados no mesmo local, graças à intervenção de soldados de folga e um civil nas proximidades, conforme detalhado pela polícia.

A agência de segurança Shin Bet de Israel identificou os agressores como irmãos, com idades de 30 e 38 anos, ligados ao grupo islâmico Hamas, que exerce controle sobre Gaza. Curiosamente, ambos já haviam sido detidos anteriormente em Israel. O Hamas, posteriormente, confirmou a filiação dos agressores, justificando o ataque como uma resposta aos eventos em Gaza e às condições dos prisioneiros palestinos em território israelense.

Imagens captadas por câmeras de segurança, divulgadas pela Reuters, mostram o momento tenso do ataque, com um carro branco estacionado ao lado de um ponto de ônibus lotado. Os agressores, armados e determinados, avançam em direção à multidão dispersa. Em breve, a ação é interrompida com a neutralização dos atiradores palestinos.

Benny Gantz, membro do gabinete de guerra de Israel, expressou sua firmeza contra o terrorismo em uma plataforma de mídia social, destacando este ataque como uma prova do compromisso contínuo em proteger os cidadãos. Enquanto isso, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, durante sua visita a Tel Aviv, enfatizou a ameaça constante do terrorismo enfrentada por Israel.

Paralelamente aos eventos em Jerusalém, na Cisjordânia, um incidente envolvendo dois soldados feridos em um ataque de atropelamento foi relatado pelo exército israelense. As tropas responderam neutralizando o agressor, embora não tenha havido comentários imediatos por parte dos palestinos.

Este episódio de violência ocorreu em meio a um acordo de última hora entre Israel e o Hamas para prorrogar um cessar-fogo em Gaza por mais um dia. O objetivo é permitir que negociadores continuem trabalhando em acordos para a troca de reféns mantidos na Faixa de Gaza por prisioneiros palestinos.

Com informações da Reuters

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