O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou a entrada estratégica do Brasil na Opep+, liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Ele também destacou a intenção do país em liderar a transição energética, utilizando receitas do petróleo para impulsionar iniciativas em energia limpa.
A confirmação veio do presidente Lula, enfatizando a necessidade de superar a dependência de combustíveis fósseis e investir em energias renováveis, apesar dos desafios.
Jean Paul Prates, presidente-executivo da Petrobrás, esclareceu que o Brasil participará como membro cooperativo da Opep+, mantendo autonomia na produção. Isso reflete a determinação do Brasil em preservar independência e flexibilidade em suas políticas e produção energética.
O ingresso na Opep+ foi anunciado após uma reunião do grupo, incluindo grandes produtores como a Rússia. Confirmado pelo ministro Silveira, o Brasil avalia o convite por meio de uma equipe técnica.
A decisão final sobre o papel brasileiro será tomada em junho de 2024, em Viena, esperando-se uma participação como membro observador, permitindo envolvimento em discussões sem cotas de produção.
O Brasil, principal produtor de petróleo na América do Sul, entra na Opep+ com uma posição estratégica, buscando expandir sua influência global mantendo controle sobre políticas e produção.
A adesão representa um marco na transição energética e desenvolvimento sustentável, evidenciando o compromisso do Brasil nesse cenário.