Sputnik – O jornal Politico publicou na terça-feira (28) a sua classificação anual “POLITICO 28: Turma de 2024” com as pessoas mais influentes da Europa, e nomeou o presidente ucraniano Vladimir Zelensky como o “sonhador do ano” da Europa.
Zelensky inspirou os ucranianos a continuarem resistindo à operação militar especial da Rússia e “persuadiu, envergonhou e implorou” aos países ocidentais para que ajudassem Kiev, disse o ranking, acrescentando que a liderança de Zelensky “conseguiu fazer avançar coisas que eram até recentemente impensáveis”, incluindo a possível admissão de Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e à União Europeia (UE).
O político polonês Donald Tusk, chefe da Coligação Cívica e ex-presidente do Conselho Europeu, foi nomeado “a pessoa mais poderosa da Europa”, mostrou o ranking.
Após as recentes eleições parlamentares na Polônia e a aliança de oposição de partidos pró-UE de Tusk obtendo 298 assentos no Sejm (parlamento) de 460 membros, enquanto o partido de direita no poder Lei e Justiça (PiS, na sigla em polonês) obteve 194 assentos, “o país está no caminho certo, à beira de uma nova era de Tusk, e o vento da mudança está soprando mais uma vez”, aponta o ranking. Tusk representa um “resto de esperança para os centristas” na Europa, “que assistiram com desespero à passagem das forças populistas das periferias para o governo”.
O jornal também nomeou a primeira-ministra italiana Giorgia Meloni como “a realizadora do ano”, que causou “um arrepio na espinha dos centristas” em toda a Europa e, além de ser nomeada primeira-ministra da Itália, “agiu para implementar reformas constitucionais que aumentariam significativamente os poderes do cargo que ocupa”.
Elvira Nabiullina, chefe do Banco Central da Rússia, foi nomeada pelo jornal “a perturbadora do ano”. Nos últimos dez anos à frente do banco, as “políticas monetárias agressivas de Nabiullina salvaram repetidamente o rublo e mantiveram a economia do país à tona”, afirmou o ranking, acrescentando que ela “conseguiu evitar os efeitos das sanções ocidentais sem precedentes destinadas a drenar os cofres do Kremlin”.
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