Turquia volta a cobrar punição a Israel pelos crimes de guerra cometidos em Gaza

Foto: Reprodução

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, manteve uma conversa nesta terça-feira (28) com o secretário-geral das Nações Unidas, António Gutérres, abordando a preocupante situação resultante do recente massacre de palestinos na Faixa de Gaza perpetrado por Israel. Erdogan expressou veementemente sua condenação ao governo israelense, elevando o tom ao solicitar que o Tribunal Penal Internacional (TPI) julgue o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por crimes de guerra.

Durante a discussão, Erdogan enfatizou a ilegalidade das ações israelenses, destacando ataques sistemáticos contra civis que resultaram em mais de 15 mil mortes, sendo mais de 60% delas mulheres e crianças.

Um episódio particularmente questionável foi o bombardeio de um hospital humanitário turco em Gaza. É notório que hospitais, escolas e instalações humanitárias de organizações como a ONU e Médicos Sem Fronteiras estão sendo prioritariamente visados por Israel.

O presidente turco ressaltou a flagrante ilegalidade das ações israelenses, citando o cerco a Gaza e a ordem dada para que todos os civis deixassem a região.

No entanto, salientou que Israel impediu a saída desses civis por qualquer meio de fronteira, configurando, assim, uma iminente tragédia envolvendo a totalidade da população árabe que ocupa a região há séculos. Erdogan, portanto, enfatizou a urgência de responsabilizar internacionalmente o governo israelense diante dessas violações flagrantes dos direitos humanos e do direito internacional.

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