A taxa média de desemprego no Brasil trouxe uma surpresa positiva, registrando uma queda para 7,6% no trimestre encerrado em outubro, em comparação com os 7,7% observados em setembro. Esses dados foram revelados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada recentemente pelo IBGE.
Esse índice é o mais baixo desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando atingiu 7,5%. A população desocupada também apresentou uma diminuição, totalizando 8,3 milhões de pessoas, o que representa uma redução de 261 mil (3,6%) em relação ao trimestre anterior.
Enquanto isso, a população ocupada alcançou a marca de 100,2 milhões de pessoas, o maior contingente registrado pelo IBGE desde o início da série histórica em 2012. Esse número representa um aumento de 0,9% em comparação com o trimestre anterior, adicionando 862 mil pessoas, e um aumento de 0,5% em relação ao mesmo período de 2022, com um acréscimo de 545 mil pessoas.
O nível de ocupação, que indica a porcentagem de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,2%, apresentando um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre de maio a julho. Adriana Beringuy, coordenadora da PNAD do IBGE, observou que a população ocupada continua seguindo uma tendência de crescimento, já identificada no trimestre anterior.
No que diz respeito à natureza do emprego, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, excluindo os trabalhadores domésticos, atingiu 37,4 milhões, representando o maior contingente desde janeiro de 2015, quando registrou 37,5 milhões. Esse dado reflete um crescimento de 1,6% em comparação com o trimestre anterior e um aumento significativo de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.