O Brasil, segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, planeja integrar a OPEP+ a partir de janeiro, após uma análise técnica completa. No entanto, fontes indicam que o país pode não aderir aos limites de produção estabelecidos pelo grupo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o convite durante sua visita à Arábia Saudita, mas ainda não formalizou uma resposta. Não está claro se o Brasil participará como observador ou como membro pleno nas cotas de produção compartilhada da OPEP+.
Três fontes anônimas afirmam que não se espera que o Brasil se comprometa com limites de produção do grupo. Enquanto isso, a OPEP+ concordou com cortes voluntários de produção de cerca de 2 milhões de barris por dia para o próximo ano.
Silveira expressou o desejo do Brasil de se juntar formalmente ao grupo em uma futura reunião em Viena, após uma revisão técnica do estatuto de cooperação. Durante uma reunião virtual, seus comentários foram recebidos com uma ovação de pé pelos ministros da OPEP+.
“Está tudo pronto. Mas há uma fase de análise detalhada pela nossa equipe técnica do documento que acabamos de receber, o que faz parte do protocolo no Brasil”, disse Silveira durante uma reunião virtual, onde seus comentários foram recebidos com uma ovação de pé pelos ministros da OPEP+.