Até agora não faltam especulações sobre a guinada à direita de Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, que nos anos do governo Jair Bolsonaro foi tão resistente aos devaneios bolsonaristas dos últimos quatro anos.
Há quem afirme que Pacheco está querendo pavimentar o caminho para seu sucessor, Davi Alcolumbre (PSD), há quem fale que ele quer disputar o governo de Minas Gerais em 2026, mas quem está próximo do senador afirma que Pacheco quer mais.
Segundo essas fontes, Pacheco quer disputar a presidência em 2026 ou em 2030. Em 2026, ele só concorreria se Lula não disputasse a reeleição. Caso contrário, ficaria para 2030 e ele iria, de fato, para o governo de Minas, onde montaria sua plataforma política.
O desejo de se projetar politicamente é tão grande que Pacheco também já cogitou até mesmo disputar a prefeitura de Belo Horizonte. Em uma espécie de “preparação de terreno para seu futuro político”, ele chegou a sugerir em reuniões e conversas fechadas que o atual prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD-MG), não concorresse à reeleição para que pudesse usar o cargo como moeda de troca e negociar acordos e alianças para 2026. Fato já noticiado por esta coluna.
Por enquanto, 2026 segue muito distante. Como vimos nas eleições nacionais passadas, muitos desses desejos de concorrer ao Palácio do Planalto podem acabar antes mesmo de chegarem às urnas ou até antes mesmo do período eleitoral.
Numa coisa, todos os aliados são unânimes: Pacheco quer se projetar para além do Senado.
Paulo
28/11/2023 - 22h32
Para se projetar além do Congresso, ainda mais para o posto máximo do executivo federal, um parlamentar tem que ter outros cabedais. Não sei se Pacheco os tem…