Menu

Diante da paralisação, Tarcísio insiste em privatizações e recusa a dialogo com grevistas

O governador Tarcísio de Freitas, filiado ao partido Republicano, afirmou nesta terça-feira (28) que a estratégia de realizar greves em oposição ao seu plano de privatizações, notadamente adotada pelo sindicato dos trabalhadores do Metrô, que está parcialmente paralisando as operações nesta manhã, não terá resultado. Segundo o Metrópoles, ele reafirmou seu compromisso com o programa […]

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Foto: Agência Brasil

O governador Tarcísio de Freitas, filiado ao partido Republicano, afirmou nesta terça-feira (28) que a estratégia de realizar greves em oposição ao seu plano de privatizações, notadamente adotada pelo sindicato dos trabalhadores do Metrô, que está parcialmente paralisando as operações nesta manhã, não terá resultado.

Segundo o Metrópoles, ele reafirmou seu compromisso com o programa defendido durante as eleições de 2022 e afirmou que continuará seguindo essa agenda.

“Não há conciliação possível, não há negociação possível com o governo porque nós vamos continuar seguindo o programa de governo, nós vamos continuar estudando concessões, vamos continuar estudando privatizações”, disse Tarcísio.

“Ano que vem, nós vamos fazer a privatização da Emae (estatal de geração de energia). Ano que vem, nós vamos fazer a privatização da Sabesp e, diga-se de passagem, o Estado de São Paulo vai continuar sendo um dos principais acionistas da Sabesp, que é o que vai garantir o comprimento de todos os investimentos que nós estamos amarrando”, prometeu o governador.

Tarcísio de Freitas declarou que o sindicato dos metroviários foi “capturado” por partidos políticos, embora não tenha feito uma referência direta. A líder do Sindicato dos Metroviários, Camila Lisboa, é filiada ao PSol, o mesmo partido do deputado federal Guilherme Boulos, que está liderando as pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura da capital, concorrendo contra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que é aliado de Tarcísio.

“A gente tem que se perguntar até que ponto é razoável isso [a greve]. Bom, vamos lá: greve de 24 horas. Qual vai ser a próxima? Daqui a duas semanas, três semanas, mês que vem? Todo mês nós vamos ter uma greve do Metrô? Qual é o limite para isso? Uma greve política, os sindicatos foram capturados por partidos”, afirmou.

“Essa turma fica ‘não, sou contra, sou contra’. Lamento dizer, mas nós não vamos deixar de trabalhar, nós não vamos deixar de cumprir aquilo que nós nos programamos a fazer. Não adianta fazer greve, não tem o que ser negociado não tem o que fazer acordo.”

Tarcísio enfatizou que é legítimo discordar das privatizações, e disse que existe um “interesse” específico por trás dessa objeção. No entanto, ele argumentou que a greve não é a abordagem apropriada para expressar essa discordância, pois a paralisação impõe “sofrimento” à população sem levar a “lugar nenhum”.

Apoie o Cafezinho

Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

Mais matérias deste colunista
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes