A aposta de Bill Gates sobre o impacto da IA sobre os dias trabalhados

REUTERS

O visionário empresário Bill Gates, fundador da Microsoft, compartilhou recentemente sua perspectiva sobre o impacto da inteligência artificial (IA) no cenário profissional durante uma entrevista ao podcast “What Now?”.

Segundo Gates, a sociedade poderia eventualmente abraçar uma semana de trabalho mais curta, reduzindo-a para apenas três dias.

Essa visão provocadora surgiu em meio à discussão sobre os possíveis riscos de desemprego associados à automação, especialmente nos setores como a produção de alimentos, onde as máquinas podem assumir tarefas anteriormente realizadas por humanos.

Ao abordar a relação entre a tecnologia e o emprego, o entrevistador Trevor Noah mencionou o paradoxo de que, embora os computadores tenham eliminado empregos, também abriram portas para milhões de novas oportunidades. Gates concordou, ressaltando que a dinâmica entre a sociedade e o trabalho está sempre evoluindo, adaptando-se a cada geração.

O empresário já havia salientado a importância da IA em março deste ano, comparando seu impacto a marcos tecnológicos fundamentais do passado. Sua previsão é de que a IA transformará fundamentalmente a forma como as pessoas abordam o trabalho, aprendizado, viagens, acesso à saúde e comunicação.

No contexto brasileiro, a ideia de uma semana de trabalho mais curta está sendo explorada por algumas empresas em resposta às iniciativas da ONG britânica 4 Day Week Global e da brasileira Reconnect Happiness at Work.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) desempenhará um papel crucial na avaliação qualitativa desse processo, à medida que as empresas locais se preparam para adotar a semana de quatro dias sem reduzir os salários dos funcionários, a partir de dezembro ou janeiro. Esse debate sobre a mudança no ambiente de trabalho destaca a necessidade de ajustar as estruturas laborais diante das transformações tecnológicas, oferecendo uma perspectiva inovadora sobre o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

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