Hoje o presidente Lula oficializou as indicações do ministro Flavio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) e do subprocurador Paulo Gonet para para ocupar o cargo de procurador-geral da República pelos próximos dois anos.
De perfil conservador e discreto, a indicação chamou não agradou petistas e apoiadores mais à esquerda do governo. Principalmente por conta do seu histórico, Gonet já defendeu a ditadura, a Lava Jato, conciliou com o ex-presidente Jair Bolsonaro e foi contra as cotas raciais, além de ser um nome apoiado e “querido” por bolsonaristas.
A escolha de Paulo Gonet pode ser explicado por um burburinho que começou a circular o Congresso Nacional nesta segunda-feira (27) principalmente entre parlamentares da base governista: o de que Gonet levaria adiante as apurações sobre os crimes cometidos por Bolsonaro contra a democracia e também durante a pandemia da covid-19.
A história também andou circulando em grupos de assessores e parlamentares da base governista no WhatsApp.
Sendo assim, a ideia seria de que Gonet só teve a indicação confirmada após dar certezas de que levaria adiante apurações de crimes nos episódios citados anteriormente.