Se no passado o país viveu dias agitados por conta de um procurador-geral da República midiático e que já admitiu que planejou assassinar um membro do Supremo Tribunal Federal (STF) e despachar alcoolizado, agora a situação é outra.
Gonet evita aparições midiáticas, bolas divididas e discussões. A coluna conversou com pessoas próximas ao futuro PGR que afirmaram que nem mesmo em sala de aula Gonet entrava em debates e discussões, preferindo adotar um perfil mais observador.
Quem o conhece afirma que ele seria o inverso oposto do que é o ministro Alexandre de Moraes, trabalhando mais através do dialogo de fato do que com embates.
E embora boatos indiquem o contrário, há uma preocupação de que esse perfil impacte a condução de casos ligados à pandemia ou então as apurações recentes sobre os ataques contra a democracia dos últimos anos.
Senadores da base governista falaram em caráter reservado para a coluna que pretendem questionar esses pontos na sua sabatina, que ainda aguarda uma data, porém não possuem qualquer interesse em gerar dificuldades ou constrangimento para o indicado do presidente Lula.