Num áudio atribuído ao deputado federal André Janones, uma reportagem do Metrópoles revela que o político teria solicitado que seus assessores na Câmara, lotados em seu gabinete, destinem parte de seus salários para custear suas despesas pessoais.
A justificativa apresentada seria um suposto prejuízo sofrido pelo deputado no passado devido a uma campanha mal-sucedida. Esta prática, conhecida como “rachadinha”, configura enriquecimento ilícito e dano ao patrimônio público, sendo passível de inelegibilidade de acordo com o entendimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Em um áudio obtido pela coluna, Janones revela, sem saber que estava sendo gravado, como pretendia utilizar os valores provenientes da remuneração de servidores públicos: “Casa, carro, poupança e previdência”. Vale ressaltar que o deputado recebeu 238 mil votos, tornando-se o segundo parlamentar mais votado de Minas Gerais em 2022.
A reunião em questão ocorreu nas dependências da Câmara dos Deputados, na sala de reuniões do partido Avante, ao qual Janones pertence. Antes de solicitar a contribuição financeira de sua equipe, o deputado procurou sensibilizar os servidores, afirmando que alguns receberiam salários extras para auxiliar no pagamento das dívidas remanescentes de sua campanha para prefeito.
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