O governo de Javier Milei enfrenta uma crise antes mesmo de assumir oficialmente, com o economista Demian Reidel recusando o convite para liderar o Banco Central da Argentina.
Divergências em relação à proposta de dolarização e às políticas monetárias propostas pelo novo governo foram os motivos citados. Embora especulações apontassem Reidel como escolha para o cargo, desacordos com Luis Caputo, indicado para liderar a Economia, foram cruciais para a recusa.
Em entrevista ao “La Nación”, Reidel destacou as diferenças na elaboração das políticas como determinantes para sua decisão, mas afirmou seu apoio integral ao governo de Milei, considerando-se um “mileísta de primeira hora”.
A questão do fechamento do Banco Central, promessa de campanha de Milei, também pode ter influenciado na decisão de Reidel, uma vez que o presidente eleito reiterou que essa medida é “inegociável”.
Com a recusa de Reidel, o novo favorito para liderar o Banco Central é Pablo Quirno, ex-diretor da instituição e chefe de gabinete de Caputo durante o governo de Macri, conforme informações do “Clarín”.
A situação evidencia as tensões internas e os desafios enfrentados pelo governo de Milei antes mesmo da posse, ressaltando a importância das decisões econômicas e monetárias para o futuro da Argentina.
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!