A futura chanceler argentina, Diana Mondino, chegou a Brasília neste domingo para um encontro com o chanceler brasileiro, Mauro Vieira. Escolhida pelo presidente eleito, Javier Milei, para liderar o Ministério das Relações Exteriores a partir de 10 de dezembro, Mondino realizou sua primeira viagem internacional de forma discreta.
O objetivo principal era suavizar as relações entre os governos Lula e o governo eleito da Argentina, prevenindo retrocessos na relação bilateral após a mudança de governo.
Julio Bitelli, embaixador do Brasil em Buenos Aires, e Daniel Scioli, embaixador da Argentina no Brasil, foram fundamentais na preparação da viagem, buscando uma aproximação entre os dois governos.
A visita aconteceu um dia antes de um fórum empresarial em Brasília, onde a presença de Mondino buscou transmitir uma mensagem de tranquilidade aos empresários brasileiros e argentinos preocupados com o futuro das relações bilaterais.
O contexto político tenso inclui considerações sobre a possibilidade de o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, comparecer à posse de Milei. As críticas anteriores de Milei ao presidente Lula e à China aumentam a incerteza sobre o rumo das relações comerciais entre Argentina, Brasil e China.
O foco principal da viagem de Mondino foi preservar o vínculo bilateral, enquanto a presença confirmada de Bolsonaro na posse gera preocupações. O diálogo inicial entre Scioli e a equipe de Milei, intermediado por Guillermo Francos, futuro ministro do Interior argentino, desencadeou a ideia da viagem de Mondino a Brasília.
Com informações do Globo
Helena
26/11/2023 - 16h38
E o pedido de desculpas a Lula? Como fica? Ou não fica? Essa gente destrambelhada fala o que quer e depois vem correndo dizer que não era bem aquilo que quis dizer…. essa gente não é nenhum pouco confiável! Olho vivo, Lula!
Fanta
26/11/2023 - 16h02
Quem faz negócios são as pessoas e não os governos e os interesses económicos ficam acima de tudo.
Mileli chamou o da Silva pelo que é…uma merda humana.