A empresa Meta, proprietária do Facebook, quitou uma multa de R$ 6,1 milhões determinada pela Justiça do Rio de Janeiro, relacionada ao caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL).
O Judiciário exigiu que a empresa fornecesse dados telemáticos de usuários que visitaram perfis ligados à ex-parlamentar no Facebook.
Anteriormente multada em R$ 5 milhões, a empresa não havia pago o valor até setembro deste ano, quando o Ministério Público solicitou judicialmente a cobrança, resultando no pagamento corrigido pela inflação.
Dois ex-policiais, Élcio Queiroz e Ronnie Lessa, foram presos em 2019 pelo assassinato de Marielle. O ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel, também foi detido por seu envolvimento.
Queiroz revelou que Edmilson da Silva de Oliveira, falecido em 2021, apresentou o plano a Lessa. A delação inclui informações sobre Edilson Barbosa dos Santos, apelidado de “Orelha”, procurado por Suel para se desfazer do carro usado no crime. Marielle Franco, ativista de direitos humanos, denunciava a violência policial e criticava milícias envolvidas em atividades ilícitas nas favelas.