De acordo com o Metrópoles, no próximo ano eleitoral, quando concorrer à reeleição, Carlos Bolsonaro pode enfrentar a falta de progresso nas investigações sobre a suposta prática de peculato em seu gabinete na Câmara do Rio de Janeiro.
Em abril deste ano, a 3ª Promotoria de Justiça e Investigação Especializada do Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu um relatório do setor de inteligência do órgão. Esse relatório indicava a ocorrência da prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro. A solicitação desse parecer foi feita em novembro de 2022.
No entanto, em abril, foram encaminhadas mais perguntas para serem esclarecidas. Após sete meses, até o momento, ainda não houve a emissão de um novo parecer em resposta a essas questões adicionais.
O relatório das atividades financeiras indicou que os fundos provenientes dos assessores de Carlos Bolsonaro podem ter sido utilizados para custear as despesas do filho de Bolsonaro, de membros da família ou depositados em contas bancárias associadas ao vereador.
Carlos Bolsonaro concorrerá ao cargo de vereador pelo Partido Liberal (PL) e é a principal aposta da legenda como um candidato capaz de atrair um grande número de votos. Em 2022, conforme relatado pela coluna, o Ministério Público optou por não dar continuidade às investigações da alegada prática de “rachadinha” envolvendo Carlos, por receio de interferência no processo eleitoral.
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