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Boulos detona a “tarifa zero” proposta por Ricardo Nunes para o transporte coletivo em SP

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), líder nas pesquisas para a prefeitura em 2024, criticou a postura do prefeito Ricardo Nunes, acusando-o de adotar uma abordagem oportunista ao sugerir a implementação da tarifa zero nos ônibus da cidade. Em uma entrevista ao jornal O Globo, Boulos argumentou que a proposta de Nunes era uma reprise […]

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Foto: Agência Brasil

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), líder nas pesquisas para a prefeitura em 2024, criticou a postura do prefeito Ricardo Nunes, acusando-o de adotar uma abordagem oportunista ao sugerir a implementação da tarifa zero nos ônibus da cidade.

Em uma entrevista ao jornal O Globo, Boulos argumentou que a proposta de Nunes era uma reprise de uma ideia apresentada por ele durante a campanha de 2020, quando a tarifa zero era considerada utópica por seus opositores, como ressaltado pelo próprio Boulos.

Ao abordar a questão, Boulos reafirmou sua posição de que a tarifa zero deve ser introduzida de maneira gradual, com base em um planejamento transparente, a fim de evitar impactos negativos nos demais meios de transporte da cidade. Ele destacou que, ao final do mandato, Nunes estaria buscando uma espécie de “caridade eleitoral”, carecendo de um legado significativo.

O deputado salientou que a tarifa zero deve ser considerada um ponto de chegada, não de partida, reiterando seu apoio à proposta desde que seja implementada com responsabilidade.

A reação de Boulos surgiu em resposta ao anúncio feito por Nunes na última quinta-feira. O prefeito propôs a adoção da tarifa zero em determinados horários, como aos domingos ou durante a noite, a partir do próximo ano, com um custo estimado entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões, adicionais aos R$ 5 bilhões já destinados ao subsídio das concessionárias de ônibus em 2024.

O sistema de transporte municipal em São Paulo, que atualmente representa um custo de R$ 10 bilhões, tem metade desse valor suportado pelos usuários, sendo o restante subsidiado pela prefeitura. As discussões sobre a viabilidade da proposta devem ser concluídas na próxima semana, conforme indicado por Nunes.

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