A Advocacia-Geral da União moveu uma ação civil pública no âmbito da Justiça do Distrito Federal, buscando uma compensação financeira de R$ 15 milhões dos três indivíduos condenados por colocar um artefato explosivo em um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília, pouco antes do Natal de 2022. Com informações do g1.
A AGU argumenta que há um “dano moral coletivo causado pela ofensa à democracia e à segurança aeroportuária”.
George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza já foram sentenciados pelo crime.
Conforme a acusação apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza se reuniram no acampamento situado em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.
Segundo a denúncia do MPDFT, a intenção deles era perpetrar infrações penais com potencial para gerar agitação social, visando provocar intervenção militar e a declaração do Estado de Sítio.
Em 12 de novembro de 2022, George Washington de Oliveira Sousa transportou diversas armas de fogo, acessórios e munições de sua cidade natal no Pará até Brasília, com o intuito de distribuir esses armamentos no acampamento. Durante a viagem, George também trouxe dinamites.
No dia 23 de dezembro de 2022, em frente ao Quartel General em Brasília, George, Alan Diego dos Santos Rodrigues, Wellington Macedo de Souza e outros manifestantes não identificados elaboraram um plano para utilizar um artefato explosivo com o objetivo de detoná-lo em locais públicos.
Posteriormente, em colaboração, George montou e entregou o artefato explosivo a Alan, que por sua vez repassou a Wellington. Este último, juntamente com outro indivíduo não identificado, dirigiu-se ao Aeroporto de Brasília e colocou a bomba no eixo traseiro de um caminhão-tanque que aguardava estacionado o momento de se aproximar da base aérea para ser desabastecido.