O Conselho de Administração da Petrobras está atualmente reunido para deliberar sobre o novo plano de investimentos da empresa para os próximos anos, em meio a intensas pressões do governo.
Há uma expectativa de que esse plano, abrangendo o período de 2024 a 2028, inclua aportes substanciais de cerca de US$ 100 bilhões (R$ 490,7 bilhões) em setores estratégicos, como petróleo, gás, refino e fontes renováveis. Este montante representa um aumento considerável em relação ao plano atual, indicando mudanças significativas na abordagem de investimento da empresa, conforme noticiado pelo Globo.
O novo plano estratégico prevê uma distribuição específica de recursos em segmentos diversos, abrangendo áreas como solar, hidrogênio, eólica em terra e eólica offshore. As fontes renováveis estão programadas para receber 7% dos investimentos, com uma meta ambiciosa de elevar esse percentual para até 15% nos próximos anos. Além disso, o plano introduzirá um “banco de reserva” para proporcionar flexibilidade, permitindo substituições em caso de cancelamento ou adiamento de projetos.
A discussão em torno do novo plano estratégico tem aumentado as tensões entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e membros do governo, incluindo os ministros Rui Costa e Alexandre Silveira.
Questões como o preço dos combustíveis e a aceleração do plano de negócios para impulsionar a indústria naval brasileira têm sido pontos de conflito. Enquanto Prates busca apoio entre os conselheiros minoritários, Costa e Silveira estão articulando possíveis substituições na liderança da empresa.
O presidente Lula participou recentemente de uma reunião, onde destacou que, mais do que o preço dos combustíveis, o foco está na velocidade e volume com que a Petrobras financiará projetos estratégicos. Este posicionamento está alinhado, especialmente, com as ambições do ministro Rui Costa, encarregado do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Embora negue publicamente qualquer movimento para substituir Prates, nos bastidores, Costa continua sendo uma figura-chave nas decisões estratégicas da Petrobras. Internamente, representantes do governo no conselho questionaram as apostas da atual gestão em energias renováveis, gerando críticas, principalmente, aos projetos de transição energética, como hidrogênio e energia eólica offshore.
Fanta
23/11/2023 - 12h29
Resta sò saber quantas dezenas de bilhoes serao jogados no lixo…
A conta da eleiçào destes animais serà muuuuuuuuuuuuuito salgada.