Nas Eleições de 2024, serão eleitos 629 cargos na esfera federal, incluindo a Presidência da República.
Telesur – O Instituto Nacional Eleitoral (INE) do México iniciou o período de pré-campanhas eleitorais que terminará em janeiro de 2024 para as próximas eleições gerais a serem realizadas no próximo ano.
O Tribunal Eleitoral do Poder Judiciário da Federação determinou ao INE a alteração da data original que estava prevista para o início de Outubro.
Estas mudanças afetaram a supervisão dos partidos políticos. Da mesma forma, as autoridades consideraram estabelecer um limite de 60 dias para o período pré-campanha.
Na quinta-feira, 18 de janeiro de 2024, terminará o período de pré-campanha e terá início o período de carência do período de campanha, previsto de 1º de março a 29 de maio de 2024.
As eleições estão marcadas para domingo, 2 de junho de 2024.
Nas Eleições de 2024, serão eleitos 629 cargos na esfera federal. Após o ajuste nas datas de início e término das pré-campanhas, o calendário do processo eleitoral para os 128 senadores, 500 conselhos federais e a presidência da República.
Duas mulheres disputarão pela primeira vez a Presidência do México
Pela primeira vez na história do México, duas mulheres concorrerão à Presidência em 2024. A ex-prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, foi oficialmente nomeada nesta quarta-feira (6) como a candidata do governo, sendo a escolhida para enfrentar a opositora Xóchitl Gálvez.
Sheinbaum, uma física de 61 anos, conquistou a maior preferência nas pesquisas do partido Morena, liderado pelo presidente Andrés Manuel López Obrador.
Desde o início da campanha, Sheinbaum tem sido a favorita, e agora enfrentará nas urnas, em 2 de junho do próximo ano, Xóchitl Gálvez. Gálvez, senadora e empresária de origem indígena, de 60 anos, foi oficialmente nomeada como a candidata de uma coalizão de partidos de oposição no último domingo (3).
Com a ausência de um terceiro candidato no cenário, tudo sugere que, pela primeira vez, duas mulheres competirão pela Presidência do México. Este país enfrenta desafios significativos, como a violência relacionada ao tráfico de drogas, uma escalada de feminicídios e uma arraigada tradição machista.
Os dados oficiais indicam que, em média, dez mulheres são vítimas de assassinato diariamente no México. Este país é o principal parceiro comercial dos Estados Unidos e a segunda maior economia da América Latina, ficando atrás apenas do Brasil.
Com informações do g1 e da Telesur.
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