Na tarde desta terça-feira (21), o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) e o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Tadeu Martins Leite (MDB), se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para apresentar uma proposta alternativa ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) de Minas Gerais proposto pelo governador do Estado, Romeu Zema (Novo).
E embora o Partido dos Trabalhadores (PT), tenha uma quantidade considerável de deputados federais mineiros e relativa força no estado, o partido não esteve presente na reunião com o presidente. Embora a proposta apresentada pelo Pacheco tenha origem nos deputados Reginaldo Lopes e Rogério Correia.
Segundo uma fonte petista, próxima de um importante quadro do partido em minas, A RRF é uma “pauta de cachorro grande” e que atualmente o PT mineiro é muito “desprestigiado por ações anteriores”. Na avaliação dessa fonte, o diretório encabeçou articulações políticas extremamente ruins, como por exemplo: a atuação para minar a votação de Áurea Carolina (PSOL) nas eleições municipais de 2020.
Na avaliação dessa mesma fonte, o partido acabou abrindo mão de ocupar espaços de atuação política e discussões importantes no estado.
Um processo diferente do que ocorreu com outo diretório problemático do partido: o PT do estado do Rio de Janeiro que deve a sua situação atual ao fato de ter se tornado mera moeda de troca da cúpula nacional do partido. No caso de minas, é inabilidade política mesmo.
Há um esforço da bancada petista de recuperar não só a credibilidade mas também a relevância do diretório e a participação, mesmo que nos bastidores, na formulação de alternativas a RRF é um dos caminhos encontrados pelos petistas mineiros.