O presidente Lula está aguardando as primeiras medidas a serem anunciadas pelo presidente eleito da Argentina antes de decidir como agir em relação ao país vizinho.
Embora haja expectativas de que Milei adote uma abordagem pragmática, o convite a Jair Bolsonaro (PL) para participar de sua posse em dezembro foi interpretado como um sinal negativo para o futuro das relações, conforme destaca uma reportagem da Folha de S.Paulo.
Enquanto Lula observa os desdobramentos da mudança de liderança na Argentina, está planejando que seus ministros assumam a responsabilidade de enfrentar possíveis ataques de Milei. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, optou por não comentar os resultados eleitorais na Argentina, preferindo aguardar os acontecimentos após a posse de Milei.
Se Milei continuar adotando um tom agressivo em relação ao Brasil, fontes no Planalto alertam que o governo não hesitará em manter uma postura firme diante das ameaças provenientes do novo ocupante da Casa Rosada.