Começou a circular na imprensa que parte da bancada do Partido Progressista na Câmara diz não se sentir contemplada com nomeações na Caixa Econômica Federal e no Ministério do Esporte, além de reclamar de atrasos na liberação de emendas parlamentares.
O movimento é muito semelhante a outro ocorrido em outubro, quando membros do centrão ameaçavam obstruir as votações na Câmara caso não fossem beneficiados com cargos e verbas pelo governo. A mobilização ocorria sem o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), quase que de maneira independente.
Na ocasião, a Secretaria de Relações Institucionais (SRI), decidiu não dar atenção para a situação, afirmando que era um movimento isolado. Não deu outra: as tais obstruções não ocorreram e a pauta do governo seguiu conforme planejado.
Agora há um novo movimento nesse mesmo sentido, puxado por um grupo de parlamentares do PP e que pode ter em seus objetivos algo além de verbas e cargos.
Segundo membros da Câmara que conversaram com a coluna, a mobilização pode ter relação com a disputa para a presidência da Câmara no ano que vem e que, até lá, outros blocos devem surgir para desafiar Lira.
Já uma outra fonte foi específica em afirmar que “é mais sobre o Lira não ter mais o poder que tinha do que o governo sair derrotado”.
Na visão dessas fontes, embora Lira ainda tenha algumas exigências e críticas em relação ao governo, ele se sente contemplado. Já no SRI, assim como da última vez, a pauta segue conforme planejado. “Estamos tratando das votações normalmente”, afirmou uma das fontes na pasta para a coluna.
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