Como noticiado em primeira mão pelo Cleber Lourenço, aqui do O CAFEZINHO, a menos que ocorra algum evento inesperado, é provável que o presidente Lula indique o subprocurador Paulo Gonet para a Procuradoria-Geral da República (PGR) nesta semana.
De acordo com o Metrópoles, Gonet conta com o forte respaldo de figuras fortes, como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Rodrigo Pacheco, entre outros. No entanto, sua nomeação pode ter sido adiada até agora devido a acusações, provenientes de parte da esquerda, de que ele é considerado “ultracatólico”.
Na esquerda, há uma preocupação de que, após quatro anos de uma abordagem conservadora por parte de Augusto Aras em questões culturais, expressando consistentemente apoio aos interesses de Jair Bolsonaro, houve pouco progresso na agenda de costumes no país.
Circularam boatos de que Gonet seria afiliado à Opus Dei, a prelazia ultraconservadora da Igreja Católica. No entanto, vale ressaltar que ele não é membro, embora mantenha amizade com integrantes da instituição, como o ministro do Tribunal Superior do Trabalho e apoiador fervoroso de Bolsonaro, Ives Gandra Filho.
O subprocurador tomou a iniciativa de abordar o assunto durante uma conversa que teve com Lula algumas semanas atrás no Palácio do Planalto. Em determinado momento, foi direto ao ponto, dizendo: “Presidente, querem me descredenciar porque eu sou muito religioso. Preciso dizer ao senhor que sou e que não vejo demérito nisso”. Lula concordou com a colocação.