Desde que as redes sociais se tornaram o foco do debate político, o Partido dos Trabalhadores (PT) vem tendo certa dificuldade para se adaptar aos novos tempos, o que é notório. Desde a demora da resposta do governo petista a polêmicas e acusações, até mesmo sobre como pautar certos debates.
Um dos direcionamentos dados pelas lideranças petistas é para que parlamentares e membros do governo evitem serem pautados de forma reativa às acusações e absurdos gerados pela extrema direita. O objetivo é focar o máximo possível na agenda positiva do governo, algo que é enxergado como fundamental para as eleições de 2024.
Um exemplo disso são os grupos de parlamentares e assessores no Congresso Nacional, que, diante das acusações envolvendo a esposa de um suposto líder de uma facção criminosa, o único assunto nos grupos eram Lei de cotas, resgate dos brasileiros, renegociação da dívida do FIES. Com a questão envolvendo o Ministério da Justiça ficando em segundo plano.
Uma fonte disse à coluna que sequer recebeu algum comentário nas suas redes sobre a revelação de que o ministério da justiça comandado por Flávio Dino recebeu, nos últimos 3 meses, por duas vezes, Luciane Barbosa Farias. Ela é casada com Clemilson dos Santos Farias, o “Tio Patinhas”, apontado como líder do CV (Comando Vermelho) no norte do país.
Essa mesma fonte também afirmou não ter visto a história se tornar tão popular, reforçando também que acredita que defender a agenda positiva do governo seja muito mais prolífico do que bater boca nas redes sociais.
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