Assim como o jornal O Globo, o Estadão também assumiu as vestes do projeto sionista de Israel e publicou um editorial nesta quarta-feira, 15, com críticas veladas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido a condenação do chefe de estado das ações terroristas do estado israelense contra o povo palestino, principalmente contra crianças, mulheres e idosos.
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“O presidente Lula da Silva considera que a ofensiva de Israel contra o Hamas é ‘terrorista’, ao, segundo ele, ‘não levar em conta que mulheres e crianças não estão em guerra’. Numa só frase, o petista distorceu completamente o cenário da guerra, igualou situações inigualáveis e confirmou sua incapacidade de perceber a complexidade do mundo, prisioneiro que é do ranço ideológico de uma esquerda primitiva”, disparou o editorialista.
O jornal adotou a narrativa desonesta e negacionista ao dizer que Israel está somente se defendendo e não colocando em prática um genocídio ou limpeza étnica contra a população palestina.
“Lula deveria saber que nenhuma criança palestina estaria morrendo em bombardeios israelenses em Gaza se Israel não tivesse sido covardemente atacado por terroristas do Hamas no dia 7 de outubro passado; Lula deveria saber que o Hamas usa crianças como escudos humanos e hospitais como esconderijos e que esse grupo terrorista nunca se importou que as crianças e os doentes morressem sob bombas israelenses, pois o objetivo é desmoralizar Israel perante a opinião pública mundial”, prossegue o texto.
Na sequência, o jornal provinciano declara de forma despudorada que “há um imperativo imoral no discurso do demiurgo petista: a barbárie é plenamente justificada se for realizada em nome das causas que seu partido e a esquerda defendem”.
Contrariamente ao posicionamento do texto, é importante observar que Lula tem se destacado na cena internacional ao propor soluções negociadas para a paz, alinhando-se com a postura do Brasil durante sua presidência no Conselho de Segurança das Nações Unidas.