Os seguidores de Bolsonaro e outros extremistas tentaram disseminar novamente a falsa narrativa de que o ministro da Justiça, Flávio Dino, estaria vinculado a facções criminosas, utilizando a semelhança física de uma mulher com Luciane Barbosa, a alegada “dama do tráfico amazonense”, que nunca se encontrou com Dino.
Entre os propagadores de notícias falsas, passíveis de ação legal por parte de Dino, está o vereador de São Paulo, Fernando Holiday (PL), ligado ao Movimento Brasil Livre (MBL). Ele fez uma postagem nas redes sociais, posteriormente deletada, alegando um encontro entre Dino e Luciane, quando na realidade era um vídeo entre o ministro e a humorista Ví Álvares.
Álvares, em suas redes sociais, prometeu responsabilizar os bolsonaristas por associarem sua imagem ao crime organizado. Dino, ao abordar o caso, afirmou que criminosos o difamam para prejudicar sua reputação.
A investida bolsonarista teve início após uma reportagem do O Estado de S. Paulo afirmar que Luciane Barbosa, a suposta “dama do tráfico amazonense”, foi recebida por assessores de Dino para discutir violações aos direitos dos presos, por meio de uma ONG representada por ela. Luciane é casada com Clemilson dos Santos Faria, conhecido como “Tio Patinhas”, líder do CV no Amazonas.