Menu

ONU denúncia uma centena de mortes de funcionários em Gaza

Sputnik – Pelo menos 101 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) já morreram por conta dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, denunciou o secretário-geral da entidade, António Guterres, neste domingo (12). O líder também declarou que Israel não protege a população civil no território. Mais de 11 mil pessoas já morreram durante a […]

1 comentário
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Xinhua

Sputnik – Pelo menos 101 funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) já morreram por conta dos ataques de Israel na Faixa de Gaza, denunciou o secretário-geral da entidade, António Guterres, neste domingo (12). O líder também declarou que Israel não protege a população civil no território.

Mais de 11 mil pessoas já morreram durante a guerra contra o Hamas, a maioria mulheres e crianças. As declarações do secretário-geral da ONU foram criticadas pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Para o premiê, a entidade deveria atacar o Hamas que, segundo ele, foi responsável pelo início da guerra. As declarações foram dadas à CNN.

Os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza não têm poupado sequer escolas, hospitais, campos de refugiados e até abrigos da ONU. Só na última sexta (10), pelo menos 50 pessoas foram mortas durante ataque a uma escola na Faixa de Gaza que era usada como abrigo pela população civil.

Mais de 1,6 milhão de palestinos já foram obrigados a deixarem suas casas por conta da guerra, que dura cinco semanas. O número representa dois terços da população de quase 2,3 milhões de habitantes.

Protestos a favor da Palestina 

Diante da escalada do conflito em Gaza, diversos protestos a favor da população palestina foram registrados mundo afora. Em Londres, no Reino Unido, mais de 800 mil pessoas tomaram às ruas no sábado (11) e pediram um cessar-fogo imediato, além de ajuda humanitária à população de quase 2,3 milhões de pessoas.

Além do Reino Unido, também foram registrados protestos massivos pró-palestina em países como Bélgica, Irlanda e África do Sul. Em Bruxelas, cerca de 45 mil pessoas participaram da marcha que pede um cessar-fogo imediato e o cumprimento do direito internacional por Israel.

Em Tel Aviv, milhares de pessoas pediram a liberação dos quase 240 reféns pelo Hamas, que foram capturados durante os ataques de 7 de outubro ao território israelense. Além disso, os manifestantes são contrários ao governo de Benjamin Netanyahu, que sofre desgaste por conta da intensidade das ofensivas contra o movimento Hamas.

Até os Estados Unidos, principal aliado de Israel, passaram a demonstrar preocupação com o elevado número de mortos. A Organização para Cooperação Islâmica (OCI) e a Liga Árabe promoveram uma reunião também no sábado para discutir o conflito entre Israel e Hamas. Na ocasião, os países admitiram que podem intervir para garantir o fim dos confrontos.

O secretário-geral da OCI, Hissein Brahim Taha, destacou a solidariedade e o “apoio inabalável” demonstrado por todas as nações “ao povo palestino”, e também reafirmou o compromisso conjunto com a causa central do grupo: a criação do Estado da Palestina, aprovada pela Assembleia Geral da ONU desde 1947, mas que até hoje não foi efetivada.


Taha pediu um “cessar imediato, duradouro e completo da atual agressão israelense” contra o povo palestino e a abertura de corredores humanitários para fornecer ajuda e insumos essenciais à Faixa de Gaza de maneira adequada e sustentável. Com mais de 80% da população na extrema pobreza, a região é uma das mais vulneráveis do mundo e tem índices de desemprego acima de 45%, que também é resultado do bloqueio israelense em vigor desde 2007.

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Eduardo F. Barbosa

13/11/2023 - 17h37

Taha pediu um “cessar imediato, duradouro e completo da atual agressão israelense”! Esse cidadão está de brincadeira, né! Quem foi que imvadiu quem? Quem começou essa guerra? Quem começou matando e sequestrando inocentes? 🤔 se ele não tem rede sociais pra ver palestinos apoindo terroristas, se ve que ele está totalmente mal informado! Quem proteje terroristas é mais terrorista ainda!


Leia mais

Recentes

Recentes