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Aumento da fiscalização na Amazônia reduziu o desmatamento, afirma Marina Silva

O desmatamento na Amazônia atingiu seu patamar mais baixo, em comparação aos últimos 5 anos, em um período de 12 meses. Conforme indicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve uma redução significativa de 22% na taxa de desmatamento, que agora se situa abaixo de 10 mil quilômetros quadrados, marcando a primeira vez desde […]

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Foto: Agência Brasil

O desmatamento na Amazônia atingiu seu patamar mais baixo, em comparação aos últimos 5 anos, em um período de 12 meses. Conforme indicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), houve uma redução significativa de 22% na taxa de desmatamento, que agora se situa abaixo de 10 mil quilômetros quadrados, marcando a primeira vez desde 2018 que atinge esse nível.

O estudo abrangeu o intervalo de agosto de 2022 a julho de 2023, correspondendo ao período entre as estações secas na região amazônica.

Apesar da redução, a extensão desmatada ainda é considerável, abrangendo 9 mil quilômetros quadrados, equivalente a mais de 10 vezes o tamanho da cidade de São Paulo, por exemplo.

Na quinta-feira (9), a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o Ibama e o ICMBio intensificaram a fiscalização, resultando em um aumento de 200%, como parte dos esforços para alcançar essa redução no desmatamento.

“A melhor forma de enfrentar estruturalmente é continuar reduzindo emissão de CO2, não só no Brasil mas no mundo, por isso que a COP28 é importante, COP29 e a COP30. É um esforço o tempo todo de trabalhar conjuntamente. Por isso que essa fase do plano agora, como nós dissemos, não é apenas as ações de controle do Governo Federal, é um conjunto de medidas que dialogam com a dinâmica do desenvolvimento das diferentes unidades da federação na região amazônica”, afirma a ministra.

Em relação ao Ibama, observou-se um aumento de mais de 100% na imposição de multas neste ano, enquanto no caso do ICMBio, esse incremento foi ainda mais significativo, atingindo 320%.

Foto: TV GLOBO

Os dados apresentados nesta quinta-feira (9) são provenientes do relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite, conhecido como Prodes.

Esse levantamento é reputado como mais confiável para avaliar as taxas de desmatamento, uma vez que utiliza imagens de satélites mais precisas e realiza análises ao longo de um período estendido de 12 meses. Distinto do sistema de detecção em tempo real, como o Deter, que emite alertas mensais, o Prodes oferece uma perspectiva mais abrangente, revelando uma queda na devastação nos últimos meses, conforme indicavam os sinais desse sistema.

Os dados do Prodes evidenciam que a redução teve início neste ano, uma vez que, de agosto a dezembro de 2022, ainda durante o governo anterior, houve um aumento de 54% em comparação com os mesmos meses de 2021. Somente a partir de janeiro a julho deste ano é que o desmatamento começou a declinar, registrando uma queda de 42%.

Entretanto, os números também indicam que há muito a ser feito. Os alertas de desmatamento no Cerrado atingiram o pior resultado registrado na série histórica do Deter.

Entretanto, os números também indicam que há muito a ser feito. Os alertas de desmatamento no Cerrado atingiram o pior resultado registrado na série histórica do Deter.

Entretanto, os números também indicam que há muito a ser feito. Os alertas de desmatamento no Cerrado atingiram o pior resultado registrado na série histórica do Deter.

Com informações do g1.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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