Fontes na diplomacia brasileira revelaram à coluna que não há qualquer intenção de punir ou repreender o embaixador israelense no Brasil, Daniel Zonshine.
Mesmo após insinuar que terroristas atuariam no Brasil por contarem com algum apoio no país no mesmo dia em que se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro.
O uso político de Israel no caso dos terroristas presos pela Polícia Federal também incomodo diplomatas e o governo, fazendo até mesmo que o ministro da justiça, Flávio Dino, se pronunciasse sobre o caso.
Conforme já revelado pela coluna, a principal prioridade e interesse do Brasil no conflito era a de garantir a segurança dos brasileiros em Gaza. E após isso, o foco seguirá sendo numa reforma na ONU e na conquista de uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da instituição.
Pod aaté ser que o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, atue para que o embaixador seja retirado do Brasil mas não será através de uma expulsão, tampouco ele será convocado. Se algo ocorrer, será nos bastidores.
Além disso, a própria diplomacia israelense atua para serenar a situação, hoje mesmo a jornalista Mônica Bergamo revelou que o embaixador israelense se surpreendeu com a presença se Jair Bolsonaro no encontro ocorrido nesta quarta-feira (8).