Conforme sinalizado pelo senador Jorge Kajuru (PSB), a PEC que busca afastar militares da política deve seguir sem muitas alterações sob sua relatoria. A novidade é que ela deve contar com ainda mais restrições quanto os impactos que deve gerar na política brasileira.
Além de não incluir uma restrição para que militares da ativa ocupem cargos de primeiro escalação no governo federal, o texto atual tratará apenas dos casos de militares da ativa que disputarem eleições para os cargos no legislativo federal ou então para presidência da República.
Segundo o senador, a restrição para que militares sejam mandados para a reserva caso se candidatem em eleições para cargos estaduais e municipais deve vir num segundo momento. Muito provavelmente através de uma outra PEC ou numa segunda discussão quando o texto seguir para a Câmara dos Deputados.
“Só os militares [que disputarem eleições] federais. Em outra etapa, poderá se discutir a questão dos [que participarem de disputas] estaduais, mas por enquanto, o relatório tratará apenas dos militares federais”. Afirmou o senador.
Porém, Kajuru afirmou que fará questão de defender que as restrições já entrem em vigor nas próximas eleições federais, em 2026.
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