O Movimento Brasil Livre (MBL) revelou o início dos esforços para estabelecer seu próprio partido, que receberá o nome de Missão. Esse anúncio aconteceu durante o encerramento do congresso nacional do grupo e incluiu a apresentação da bandeira do futuro partido, caracterizada pelas cores amarelo, preto e branco, além de um desenho de uma onça-pintada. No entanto, a presença de uma figura chamou a atenção: Aldo Rebelo, filiado ao PDT, estava presente.
Segundo a Folha, entre os presentes na lista de convidados estavam o senador Sergio Moro, que representa a União Brasil no estado do Paraná, o doutor em filosofia e colunista, Luiz Felipe Pondé, o ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, e o professor e engenheiro agrônomo Xico Graziano, juntamente com outros indivíduos associados às perspectivas políticas tanto liberais quanto conservadoras.
“Fascista de esquerda”
Em abril do ano passado, Juliano Medeiros, o presidente do PSOL, caracterizou o ex-ministro como um “fascista de esquerda”.
Juliano Medeiros ainda afirmou à coluna de Mônica Bergamo: “Ele é contra a luta de mulheres, negros e negras, LGBTs. O centro de sua agenda é ultranacionalista, contra o direito de indígenas. É alinhado com a política externa bolsonarista. Esse cara é um horror”, diz.
Aldo Rebelo ironizou o comentário do presidente do PSOL. “Coisa de quem não tem o que fazer. É falta de argumento”, afirmou à coluna.