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China exige a suspensão imediata do bloqueio dos EUA sobre Cuba

A China solicitou na última sexta-feira (3) a remoção das restrições impostas pelos Estados Unidos a Cuba e pediu a Washington para ouvir “a legítima opinião da comunidade global”. O representante do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, comentou a respeito da recente decisão da ONU de apoiar a suspensão das restrições comerciais, econômicas e […]

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Foto: Reprodução

A China solicitou na última sexta-feira (3) a remoção das restrições impostas pelos Estados Unidos a Cuba e pediu a Washington para ouvir “a legítima opinião da comunidade global”.

O representante do Ministério das Relações Exteriores, Wang Wenbin, comentou a respeito da recente decisão da ONU de apoiar a suspensão das restrições comerciais, econômicas e financeiras em relação à ilha do Caribe.

O representante destacou que, desde 1992, a Assembleia Geral da ONU aprovou 30 resoluções consecutivas com o objetivo de pôr fim a essa situação problemática.

“A China sempre defendeu o respeito ao direito de todos os países de escolherem independentemente seus sistemas sociais e caminhos de desenvolvimento, defendendo a ordem internacional com base no direito internacional, salvaguardando a equidade e a justiça internacionais e se opondo à imposição de medidas coercitivas unilaterais contra outros países por meios militares, políticos, econômicos ou outros”, enfatizou.

Nesse contexto, ele instou os Estados Unidos a encerrar de imediato as restrições e o embargo contra a nação caribenha. “A China continuará a apoiar firmemente o povo cubano em sua oposição à interferência e aos bloqueios estrangeiros, salvaguardando a soberania e a dignidade nacional”, afirmou ele.

A resolução proposta por Cuba, que solicitava o término do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos, foi aprovada pela Assembleia Geral no dia anterior, contando com o apoio de 187 votos favoráveis.

O texto, que foi aprovado pela 31ª vez, teve apenas dois votos contrários (dos Estados Unidos e de Israel), enquanto um Estado membro (Ucrânia) se absteve.

A resolução reconhece que o cerco tem sido o elemento central da política dos Estados Unidos em relação a Cuba por mais de seis décadas.

Os efeitos do bloqueio não cessaram nem por um único dia e são amplamente conhecidos por 80% da população da ilha, que cresceu em um contexto em que o bloqueio foi a única realidade que conheceram em relação a outros países.

Com informações da Prensa Latina.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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