Menu

Mobilizações fecham rodada de paralisações por segmentos no Sistema Petrobrás

Os sindicatos ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) fecharam na última quarta-feira, 01/11, a primeira rodada de paralisações dos trabalhadores no Sistema Petrobrás, pressionando por avanços na campanha reivindicatória. Uma nova rodada de negociação para acordo coletivo de trabalho (ACT) terá início na próxima terça-feira, 7, quando está marcada reunião da FUP com representantes […]

sem comentários
Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News
Luciana Fonseca/Sindipetro NF

Os sindicatos ligados à Federação Única dos Petroleiros (FUP) fecharam na última quarta-feira, 01/11, a primeira rodada de paralisações dos trabalhadores no Sistema Petrobrás, pressionando por avanços na campanha reivindicatória. Uma nova rodada de negociação para acordo coletivo de trabalho (ACT) terá início na próxima terça-feira, 7, quando está marcada reunião da FUP com representantes da Petrobrás e das subsidiárias.

As mobilizações tiveram início na sexta-feira, 27/10, começando pelas refinarias e termelétricas. Na segunda-feira, 30, houve paradas nas subsidiárias da Petrobrás – Transpetro e Petrobrás Biocombustíveis (PBio); na terça, 31, as unidades administrativas atrasaram a entrada e hoje, 1/11, as paralisações foram nas áreas de exploração e produção da empresa (E&P).

Na manhã desta quarta-feira, o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) realizou um ato no Heliporto do Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes, envolvendo os trabalhadores que embarcavam e desembarcavam das plataformas.

Em Manaus, a manifestação ocorreu também no aeroporto, onde embarcam os trabalhadores para a Província Petrolífera de Urucu. No Rio Grande do Norte, o Sindipetro-RN realizou o protesto junto aos trabalhadores, em Natal. Na Bahia, a paralisação foi no campo de produção de Taquipe. Nas bases do Sindipetro Unificado de São Paulo, houve mobilizações nas Usinas Termelétricas Piratininga (SP) e Luiz Carlos Prestes, em Três Lagoas (SP).

A participação expressiva dos trabalhadores nas paralisações e nas assembleias, que rejeitaram por unanimidade as duas contrapropostas da Petrobrás, já começa a surtir efeito. A empresa prorrogou por mais um mês a suspensão dos descontos abusivos da AMS  (plano de saúde) e a validade do atual ACT.

Reivindicações

A Petrobrás e suas subsidiárias propõem 1% de ganho real, além da reposição da inflação, que já foi antecipada, totalizando 5,66% de reajuste. Porém, o mínimo que os trabalhadores esperam é a recomposição salarial e a recuperação do poder de compra.

Além do ganho real de 3%, os petroleiros reivindicam 3,8% de reposição das perdas passadas e equiparação entre as tabelas salariais da Petrobrás e das subsidiárias.

São também consideradas questões prioritárias para a categoria o resgate da AMS (o plano de saúde) e da Petros (previdência complementar), a preservação da vida dos trabalhadores impactados pelas transferências compulsórias, a construção de uma política justa e transparente de recomposição dos efetivos com concurso público, o pagamento das horas-extras antes da gestão bolsonarista, regramento do teletrabalho, anistia de sindicalistas e grevistas demitidos no governo anterior, proteção dos empregos, a garantia de condições seguras de trabalho e de melhoria da qualidade de vida nas unidades industriais e o fim dos afretamentos de plataformas e navios

Apoie o Cafezinho
Siga-nos no Siga-nos no Google News

Comentários

Os comentários aqui postados são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site O CAFEZINHO. Todos as mensagens são moderadas. Não serão aceitos comentários com ofensas, com links externos ao site, e em letras maiúsculas. Em casos de ofensas pessoais, preconceituosas, ou que incitem o ódio e a violência, denuncie.

Escrever comentário

Escreva seu comentário

Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!


Leia mais

Recentes

Recentes