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PF resgata dados de monitoramento apagados pela Abin

A Polícia Federal conseguiu recuperar os aproximadamente 30 mil registros feitos por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com a ferramenta utilizada para vigiar políticos, jornalistas e advogados durante o governo Bolsonaro, os quais haviam sido excluídos. Com informações da coluna do Lauro Jardim, do O GLOBO. Os investigadores estão empenhados na recuperação do […]

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Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal conseguiu recuperar os aproximadamente 30 mil registros feitos por agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com a ferramenta utilizada para vigiar políticos, jornalistas e advogados durante o governo Bolsonaro, os quais haviam sido excluídos. Com informações da coluna do Lauro Jardim, do O GLOBO.

Os investigadores estão empenhados na recuperação do material e na tarefa de identificar os indivíduos associados aos números de telefone que estavam sob vigilância. A equipe técnica da Polícia Federal estima que o processo de classificação e organização desse extenso conjunto de dados deve demandar aproximadamente 30 dias para finalização.

Na operação First Miles, realizada pela Polícia Federal em 20 de outubro, que resultou na prisão e exoneração de dois servidores da Abin e no afastamento do terceiro na hierarquia do órgão, apenas cerca de 1,8 mil registros de monitoramento permaneciam íntegros.

Através desses registros preservados, a PF conseguiu identificar o funcionamento da Abin durante o período em que o programa estava sendo utilizado pelos agentes, ou seja, de 2019 até maio de 2021, durante o governo Bolsonaro.

Suspeita-se que o restante dos registros tenha sido apagado quando as investigações tiveram início.

Ao mesmo tempo, a PF está conduzindo uma investigação para determinar quem teve acesso aos registros de monitoramento, quem os criou, quem deu as ordens para sua produção e quais ações concretas foram realizadas pelos responsáveis pela vigilância com base nos dados coletados, incluindo a possível elaboração de dossiês sobre as pessoas monitoradas.

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Rhyan de Meira

Rhyan de Meira é estudante de jornalismo na Universidade Federal Fluminense. Ele está participando de uma pesquisa sobre a ditadura militar, escreve sobre política, economia, é apaixonado por samba e faz a cobertura do carnaval carioca. Instagram: @rhyandemeira

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LUIS EVANDRO SANTOS DE SA

04/11/2023 - 14h51

E necessário responsabilizar tbém quem tentou apagar estes 30 mil registros.
Este crime tem um nome: obstrução da justiça.
Isto se por ordem do governo não sentarem a buzanfa sobre as investigações, assim como Lula está fazendo com o atrado na nomeação da PGR, onde a interina que é lavajatista está arquivando dezenas de denúncias contra Moro e Dallagnol.


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