Opera Mundi – O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri (2015-2019), uma das principais figuras da direita em seu país, anunciou nesta sexta-feira (27/10) o apoio à candidatura do ultraliberal Javier Milei, do partido A Liberdade Avança, no segundo turno das eleições presidenciais.
Líder e fundador do partido Proposta Republicana (PRO) e da coalizão de centro-direita Juntos Pela Mudança, ele defendeu, no primeiro turno, a candidata Patricia Bullrich, que foi ministra de Segurança Pública durante seu governo e é também a atual presidente do PRO.
Em mensagem difundida em suas redes sociais, Macri adicionou um apelo para que todos os setores da direita na Argentina se unam para “evitar que o kirchnerismo continue presente e se perpetue no Estado”.
“Ou somos mudança ou não somos nada”, enfatizou o ex-mandatário.
Em seguida, Macri vaticinou que uma possível vitória de Sergio Massa, candidato da frente de centro-esquerda União Pela Pátria significaria “oito anos mais de peronismo no poder”.
Esta segunda declaração dá a entender que, para ele, uma possível vitória em 2023 da coalizão que reúne os diferentes setores do peronismo (de esquerda e de direita) significará uma muito provável vitória também em uma disputa pela reeleição dentro de quatro anos, em 2027, quando ocorrerá o próximo pleito presidencial na Argentina.
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