O grupo Hezbollah, sediado no Líbano, reivindicou a responsabilidade por um ataque que atingiu 19 locais no norte de Israel nesta quinta-feira, 2, conforme relatórios da agência de notícias Reuters. O ataque incluiu o uso de pelo menos dois drones explosivos, visando áreas conhecidas como Fazendas de Shebaa.
O Hezbollah, de maioria xiita e originário do Líbano, sustenta a crença de que Ali (601-661), genro de Maomé, deveria ser o legítimo sucessor do profeta. O grupo é aliado do Hamas, cujos membros são predominantemente sunitas e ocupam a Faixa de Gaza. De acordo com a doutrina sunita, o califa, o líder político e religioso dos muçulmanos, deve ser escolhido pelos seguidores.
Em um episódio anterior, em 7 de outubro, membros do Hamas realizaram um ataque surpresa com foguetes em larga escala a partir da Faixa de Gaza, resultando em mortes e sequestros em comunidades israelenses próximas. Israel respondeu com ataques retaliatórios e impôs um bloqueio total à Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, restringindo o acesso a água, alimentos e combustível. Posteriormente, o bloqueio foi parcialmente suspenso para permitir a entrada de ajuda humanitária na região.
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