Nesta quarta-feira, 1, a agência Al Jazeera informou que Israel retomou os bombardeios no campo de refugiados de Jabalia, na Faixa de Gaza. Esse ataque segue um evento similar ocorrido no mesmo local no dia anterior.
Segundo relatos da agência de notícias, o alvo do ataque aéreo israelense foi um bloco residencial densamente povoado na área de al-Falouja, em Jabalia.
Os sobreviventes estão trabalhando incansavelmente para resgatar aqueles presos sob os escombros das casas destruídas por bombas de vários tamanhos, que resultaram na destruição de bairros inteiros.
Os relatos indicam que os bombardeios foram indiscriminados e intensos, resultando em um número indeterminado de pessoas presas sob os escombros. Antes do ataque, Israel havia alertado os palestinos por meio de panfletos para evacuar a área.
No ataque anterior de terça-feira, 50 pessoas foram relatadas como mortas pelas autoridades palestinas, enquanto 150 ficaram feridas. Israel admitiu sua responsabilidade, afirmando que o alvo era um comandante de alto escalão do Hamas, embora essa presença tenha sido negada pelo grupo.
O ataque despertou indignação em várias partes do mundo árabe e foi condenado por diversas organizações humanitárias. O bombardeio de terça-feira teve como alvo o sudeste do campo, enquanto o ataque de quarta-feira atingiu a região noroeste.
Jabalia é o maior dos oito campos de refugiados na Faixa de Gaza, abrangendo uma área de apenas 1,4 km². Segundo a ONU, o campo abriga cerca de 116 mil refugiados registrados, que enfrentam a superlotação do local. Três escolas administradas pela ONU também foram convertidas em abrigos para famílias deslocadas.
Ugo
01/11/2023 - 11h42
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