Com Lula, Brasil se tornou o 2º país que mais atraiu capital estrangeiro em 2023

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com o jornalista Assis Moreira em um artigo publicado no Valor Econômico, o Brasil se posicionou como o segundo país com maior atração de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre deste ano, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o fluxo de IED atingiu a marca de US$ 34 bilhões nesse período, em comparação com US$ 35 bilhões no semestre anterior, apesar de uma queda de 32,6% em relação ao mesmo período do ano passado. No ano de 2022, o Brasil ocupou o quinto lugar na lista dos países que mais receberam IED, totalizando US$ 86 bilhões, com os Estados Unidos, China, Singapura e Hong Kong à frente.

O fluxo global de IED registrou US$ 727 bilhões entre janeiro e junho, representando uma redução de 30% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Moreira destaca que tanto o volume de IED para a economia brasileira quanto o global declinaram no segundo trimestre, mas o Brasil se destacou entre os países com mais anúncios de novos projetos, juntamente com os Estados Unidos, Índia, Mauritânia e Reino Unido. Parte desses projetos está direcionada para energia renovável, como observado no caso da Mauritânia.

Além disso, Moreira menciona que o Brasil se destaca entre os países emergentes pelo aumento significativo de IED no exterior, alcançando US$ 21 bilhões no primeiro semestre, em comparação com US$ 3 bilhões no segundo semestre do ano passado.

Os Estados Unidos continuam liderando o ranking, atraindo US$ 190 bilhões em IED no primeiro semestre. O Brasil segue em segundo lugar, com o Canadá e o México em terceiro, e a China em seguida.

Moreira ressalta ainda que a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) destaca a transição energética como um dos setores impulsionadores do crescimento econômico, com potencial para impulsionar a transformação produtiva da região. Ele observa que a capacidade instalada de energia renovável na América Latina e no Caribe excede a média mundial, e a matriz de geração elétrica é uma das mais limpas do mundo.

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