A Polícia Federal estabeleceu uma divisão dedicada à proteção do chefe de Estado, do vice-presidente, seus familiares, assim como dos ministros do governo e do Supremo Tribunal Federal (STF). Com informações da CNN.
A Diretoria de Proteção à Pessoa desempenhará seu papel na supervisão do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em relação à segurança presidencial, de acordo com um decreto emitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicado nesta terça-feira, dia 31.
A nova diretoria terá responsabilidades adicionais, que incluem supervisionar, elaborar planos, coordenar, monitorar, executar e avaliar as medidas de segurança para dignitários estrangeiros que estejam de visita ao país. Além disso, assumirá a tarefa de garantir a segurança de outras autoridades federais em situações excepcionais, quando ordenado pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública.
Este setor também terá a incumbência de garantir a segurança em grandes eventos e de indivíduos considerados “depoentes especiais”, como no caso em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comparece à sede da PF para prestar depoimento, levando a Polícia Federal a implementar medidas de segurança para evitar possíveis tumultos.
A DPP tem suas raízes na antiga Coordenação de Proteção à Pessoa, a qual já desempenhava a função de assegurar a segurança de autoridades, sob a liderança do delegado Denis Colares.
A CNN obteve informações de que a diretoria será liderada pelo delegado Alexsander Oliveira. Anteriormente, ele estava encarregado da Secretaria Extraordinária de Segurança Presidencial (Sesp), criada em janeiro por Lula, porém, esta secretaria foi dissolvida em julho, quando as responsabilidades foram devolvidas ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Após essa ocorrência, a primeira-dama Rosângela Silva solicitou que a segurança pessoal dela continuasse a ser provida pela Polícia Federal, e esse pedido foi acatado. A Polícia Federal, posteriormente, começou a desenvolver um decreto para formalizar essa responsabilidade e suas respectivas atribuições. O referido documento passou por análises nos ministérios da Justiça e de Gestão (MGI) e na Casa Civil antes de ser publicado.
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