Sputnik – O porta-voz das brigadas Al-Qassam, braço militar do movimento palestino Hamas, Abu Ubeida, declarou que cerca de 50 reféns israelenses foram mortos como resultado de bombardeio feito por Israel na Faixa de Gaza.
O movimento relatou, anteriormente, morte de pelo menos 21 reféns, incluindo quatro estrangeiros, como resultado de bombardeamentos feitos pelo Estado judaico.
“De acordo com as brigadas Al-Qassam, cerca de 50 reféns sionistas (israelenses) foram mortos na Faixa de Gaza como resultado de bombardeios e massacres sionistas (israelenses)”, escreveu Ubeida em seu canal no Telegram.
Guerra entre Israel e Palestina
Em 7 de outubro, Israel sofreu ataque sem precedentes de mísseis a partir da Faixa de Gaza, como parte da operação Al-Aqsa Flood, anunciada pelo Hamas. Depois disso, combatentes da organização entraram na fronteira ao sul de Israel, onde abriram fogo contra militares e civis, e também fizeram reféns.
Em Israel, segundo as autoridades locais, mais de 1,4 mil pessoas foram mortas, incluindo 300 militares, e mais de 5 mil ficaram feridas.
Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram a operação Espadas de Ferro contra o Hamas na Faixa de Gaza. Em poucos dias, os militares israelenses controlaram áreas povoadas perto da fronteira e começaram a realizar ataques aéreos contra alvos, incluindo civis, na faixa.
Israel também anunciou um bloqueio total à região: o fornecimento de água, alimentos, eletricidade, medicamentos e combustível foi interrompido.
O número de vítimas na Faixa de Gaza, segundo o Ministério da Saúde local, ultrapassa 7 mil pessoas. Além disso, mais de 18 mil ficaram feridas.
À medida que o conflito aumenta, pelo menos 20 russos morreram, três são considerados reféns e vários outros continuam desaparecidos. Entre as vítimas brasileiras, há pelo menos seis, incluindo israelo-brasileiros.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia apelou às partes para que cessassem as hostilidades. O presidente russo Vladimir Putin entende que a resolução da crise do Médio Oriente só será possível com base numa fórmula de “dois Estados” aprovada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
O conflito tem sido fonte de tensão e de combates na região durante muitas décadas, a partir de decisão da ONU de 1947.
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