Irã critica apoio cego do Ocidente a Israel e fala em perigo para o Oriente Médio

REUTERS/Cagla Gurdogan

O principal diplomata do Irã que viajou a Nova York na quarta-feira (25) para participar da sessão extraordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU) sobre a Palestina expressou sua intenção de apresentar a posição da República Islâmica do Irã durante a reunião, agendada para quinta-feira e sábado.

Ele também planejou consultar o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, sobre os acontecimentos recentes na região da Ásia Ocidental, conforme relatado pelo canal iraniano HispanTV.

Quanto ao projeto de resolução dos Estados Unidos referente à Faixa de Gaza, que foi vetado pela Rússia por falta de inclusão de um cessar-fogo, Amir Abdolahian afirmou que o projeto não atendeu aos objetivos do Irã para garantir a estabilidade, segurança e paz na região.

O Irã apelou ao Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos para responsabilizar Israel pelos crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza. “Qualquer resolução deve incluir a cessação imediata dos crimes de guerra e do genocídio contra civis em Gaza e na Cisjordânia, bem como a entrega imediata e abrangente de ajuda humanitária e o combate à realocação forçada dos residentes de Gaza”, acrescentou.

Abdolahian ressaltou ainda que o HAMAS é considerado um movimento de libertação que luta contra a ocupação israelense, de acordo com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas, em uma ação que os grupos da Resistência Palestina estão conduzindo.

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