De acordo com o Página12, a primeira pesquisa realizada na Argentina para o segundo turno indica uma vantagem significativa para o candidato do peronismo, Sergio Massa, com 44% dos votos, em comparação com os 34% do ultradireitista Javier Milei, do La Libertad Avanza (LLA).
Com base nos resultados do instituto Proyección, excluindo os votos dos indecisos (7%) e dos votos em branco (6%), Massa ultrapassa facilmente o limiar dos 50% necessários para a vitória.
Além disso, a instabilidade exibida por Milei recentemente, sugerindo a possibilidade de incorporar a esquerda em seu eventual governo, contrasta com a postura serena de Massa, que advoga por um governo de unidade nacional.
Daqueles que apoiam Patrícia Bullrich do Juntos pelo Cambio (JxC), 15% favorecem a chapa Massa-Rossi, enquanto 24% apoiam Milei. Entretanto, mais da metade não tem certeza (22%), planeja votar em branco (19%) ou não comparecerá para votar (22%).
Um dado encorajador para Massa é que quase metade dos eleitores de Juan Schiaretti (42%) pretende apoiá-lo no segundo turno, enquanto uma porcentagem mínima (10%) favorece Milei, e a outra metade permanece indecisa ou não votará.
Já 60% daqueles que apoiaram Miriam Bregman afirmam que votarão em Massa. A pesquisa, realizada por telefone com 1.459 entrevistados e conduzida por operadores de diálogo direto, foi concluída nesta quarta-feira, 25.
Ligeiro
26/10/2023 - 08h48
Parece que nos últimos 20 anos, os políticos em todo o mundo falharam em ensinar sobre noções políticas aos jovens. O resultado é o número de jovens que votam em gente que se diz “contra o sistema”.
(Se a gente analisar o passado, muitos que se candidataram sempre se diziam “contra o sistema / tudo o que está aí / etc…”).
Zulu
25/10/2023 - 19h51
O Ministro da Economia de um país completamente falido vá ao segundo turno das eleições para a Presidência da República…
A Argentina era uma ilha no deserto da América Latrina muitos anos atrás e de uns 15-20 anos pra cá caiu num abismo sem retorno.
Mesmo assim continua sendo para frente anos luzes a respeito do Brasil.
Que um candidato que tinha 30% no primeiro turno possa ter somente 4% a mais no segundo turno quando o terceiro colocado com 20% é também de esquerda é praticamente impossível, isso é óbvio.