O presidente Lula (PT) reiterou sua condenação, durante o evento que marcou a 1ª Reunião Plenária do Conselho da Federação nesta quarta-feira (25). Desta vez, ele abordou o conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza. Ao mencionar a conversa telefônica planejada com o emir do Catar, Tamim bin Hamad al-Thani, Lula caracterizou o conflito como um ato de “genocídio”.
“Tenho que sair daqui cinco minutos porque tenho um telefonema com o Emir do Catar para tentar ver se encontro alguém capaz de conversar com alguém para ver se a gente consegue liberar primeiro os brasileiros que estão retidos na Faixa de Gaza, a poucos quilômetros da fronteira com o Egito, que estão querendo voltar para o Brasil e que até agora não foi permitido a eles o direito de voltar. Segundo, dizer para vocês que é muito grave o que está acontecendo nesse momento no Oriente Médio.”
“Não se trata de ficar discutindo quem está certo e quem está errado, quem deu o primeiro tiro e quem deu o segundo. O problema é o seguinte: não é uma guerra, é um genocídio que já matou quase duas mil crianças que não têm nada a ver com essa guerra, que são vítimas dessa guerra. Sinceramente, não sei como um ser humano é capaz de guerrear sabendo que o resultado dessa guerra é a morte de criança inocente”.