Uma pesquisa chamada “Retratos da Sociedade Brasileira: Economia e População”, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta terça-feira (24), indica que mais da metade dos cidadãos brasileiros (cerca de 53%) estão otimistas em relação à melhoria da economia do país nos próximos seis meses.
De acordo com as conclusões do levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI), aproximadamente 22% dos brasileiros acreditam que a situação econômica irá piorar no mesmo período, enquanto 21% acreditam que tudo permanecerá inalterado, conforme informações do portal Metrópoles.
De acordo com os resultados da pesquisa da CNI, 24% da população, classifica a situação econômica atual como boa ou ótima, ao passo que 36% a consideram regular, e 38% a percebem como ruim ou péssima. Além disso, quase metade dos brasileiros, ou seja, 45%, acredita que a situação econômica melhorou em comparação com seis meses atrás. Destes, 13% acreditam que houve uma melhora significativa, enquanto 32% afirmam que houve uma leve melhora.
Por outro lado, é importante notar que, entre aqueles que avaliam o cenário econômico atual como ruim ou péssimo, 17% acreditam que a situação está melhor em comparação com o primeiro trimestre de 2023.
Quanto à percepção regional, a pesquisa revela que a região Nordeste se destaca com a melhor avaliação do desempenho econômico, com 32% dos entrevistados classificando-o como bom ou ótimo, enquanto 30% o consideram ruim ou péssimo. Por outro lado, a região Sul apresenta a avaliação mais desfavorável, com apenas 18% da população acreditando que a economia está em boa ou ótima condição, enquanto 43% a enxergam como ruim ou péssima.
Além da avaliação da economia, a pesquisa também investigou a percepção dos brasileiros em relação ao aumento de preços, à taxa de juros, ao desemprego e à pobreza. Ela indica que 49% dos entrevistados perceberam um aumento nos preços dos produtos que consomem, ao passo que 32% notaram uma redução e 18% afirmaram que os preços permaneceram inalterados.
No que diz respeito ao desemprego, a pesquisa indica que 33% dos entrevistados afirmam que a taxa de desocupação entre pessoas próximas aumentou nos últimos seis meses, enquanto 41% acreditam que permaneceu a mesma e 22% acreditam que diminuiu. Em relação aos próximos seis meses, 30% acreditam que o desemprego aumentará, e 31% acreditam que ele diminuirá.
A pesquisa também investigou a avaliação da pobreza nas regiões dos entrevistados. Nesse contexto, 32% acreditam que a pobreza aumentou nos últimos seis meses, 49% acham que permaneceu a mesma, e 26% consideram que ela diminuiu. Olhando para os próximos seis meses, 29% acreditam que a pobreza aumentará, enquanto 29% acreditam que ela diminuirá.