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Militares na segurança pública: “Aguardando as forças armadas toparem”

O Ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (24) que sugeriu ao presidente Lula o uso das Forças Armadas em áreas do Rio de Janeiro, sem dar maiores detalhes. Segundo fontes no Ministério da Justiça, os militares seriam usados unicamente em áreas de responsabilidade do governo federal. Além disso, essa mesma fonte afirma que […]

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O Ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira (24) que sugeriu ao presidente Lula o uso das Forças Armadas em áreas do Rio de Janeiro, sem dar maiores detalhes.

Segundo fontes no Ministério da Justiça, os militares seriam usados unicamente em áreas de responsabilidade do governo federal. Além disso, essa mesma fonte afirma que a atuação seria prioritariamente em portos e aeroportos, sem explicar como se daria essa atuação e como isso poderia ser feito em conjunto com o poder estadual.

A atuação seria semelhante ao que hoje é feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), que está atuando prioritariamente nas rodovias e estradas federais, sem extrapolar o seu uso. Há uma preocupação do Ministério da Justiça e seu Ministro de não substituir ou até mesmo intervir diretamente na segurança pública do estado ou em misturar tropas federais com forças de segurança estaduais.

Sobre o uso dos militares, essa mesma fonte afirmou que estão apenas “guardando as forças armadas toparem”, o que indica que a discussão já está avançada e que pode ser tomada a qualquer momento.

Porém, devido aos seguidos escândalos em que as forças armadas estão envolvidas (de roubo de armas até conspirações para golpes de Estado), há um receio dos militares em se envolverem em mais uma situação que pode expor os fardados ainda mais.

Principalmente depois que investigações da Polícia Federal e do Tribunal de Contas da União mostraram que o Gabinete de Intervenção Federal (GIF), comandado por militares durante o ano de 2018, gastou mais de R$ 300 mil em camarão, cajuzinho, presunto parma e outros itens supérfluos. Além disso, houve uma suspeitosa compra de coletes superfaturada que foi barrada pelo Tribunal de Contas da União por flagrantes indícios de fraude.

O gabinete à época era comandado pelo General Braga Neto, que depois participou do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e concorreu como vice na chapa bolsonarista que foi derrotada nas eleições presidenciais de 2022.

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Cleber Lourenço

Defensor intransigente da política, do Estado Democrático de Direito e Constituição. | Colunista n'O Cafézinho com passagens pelo Congresso em Foco, Brasil de Fato e Revista Fórum | Nas redes: @ocolunista_

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Ligeiro

26/10/2023 - 08h57

Ultimamente tenho ficado chateado com Dino.

O problema é que o uso dos militares já foi comprovado que é algo falho, além de parte dos militares já estarem contaminados pela corrupção.

O ideal seria em um primeiro momento estudar uma forma política de isolar o Rio de Janeiro no sentido de asfixiar as ações corruptas. Achar alguma forma de identificar e isolar os corruptos cariocas/fluminenses. E disso falo de políticos, juízes, membros da segurança pública e quaisquer relacionados.

Asfixiar o poder ajuda a faze-los temer atitudes mais severas e com isso faz eles perderem a sede de poder.

Dado a questão do desvio de armas – que mostra que o Exército / forças armadas ainda tem uma corrupção interna em contaminação; fora os problemas da intervenção federal no passado, mostram que ações com uso de violência estatal sempre correrá o risco de escalonar conflitos.

Saulo

24/10/2023 - 20h47

A ignorância e a incompetência do Minsitro Momo eram notórias, basta olha a tragédia do Maranhão.

Foi escolhido como Minsitro somente porquê ficou grudado ao escroto do Larápio desde sempre mesmo sabendo que é um ladrão de bananas, ele assim como todos os outros puxa saco históricos que foram nomeados para cargos.

Uma palhaçada que aqui mesmo já tinha sido declarada no começo do ano.


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