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Coronel Douglas Macgregor alerta sobre consequências catastróficas da guerra com o Irã: ‘Ninguém está pensando’

Publicado em 23/10/2023 Por Cullen McCue Trending Politics News — O coronel reformado do Exército dos EUA, Douglas Macgregor, juntou-se a Tucker Carlson para discutir a crise em curso no Oriente Médio e o que isso poderia significar para os Estados Unidos. MacGregor alertou que a guerra com o Irã muito provavelmente levaria à Terceira […]

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Pentágono (EUA)

Publicado em 23/10/2023

Por Cullen McCue

Trending Politics News — O coronel reformado do Exército dos EUA, Douglas Macgregor, juntou-se a Tucker Carlson para discutir a crise em curso no Oriente Médio e o que isso poderia significar para os Estados Unidos. MacGregor alertou que a guerra com o Irã muito provavelmente levaria à Terceira Guerra Mundial, com a adesão da Rússia à campanha.

Carlson exibiu pela primeira vez um clipe do senador Lindey Graham (R-SC) pedindo aos Estados Unidos que bombardeiem os campos petrolíferos iranianos se a milícia do Hezbollah – um grupo apoiado pelo Irã – atacar Israel a partir do Líbano. Carlson especulou que muitos políticos de ambos os lados do corredor concordam com Graham, mesmo que não o digam publicamente.

Ele então se voltou para o Coronel Macgregor, perguntando “você acha que estamos caminhando para uma guerra com o Irã?”

“Sim, eu acho. E parece que o destino escolhido é de fato o Armagedom”, respondeu MacGregor. “Não parece haver qualquer apreciação real das implicações para nós e, francamente, para a Europa e o mundo, bem como para o Oriente Médio, de tal ação. Tomemos como exemplo apenas do lado econômico: cerca de vinte por cento do petróleo mundial passa pelo Estreito de Ormuz todos os meses. Provavelmente vinte e cinco por cento do gás natural liquefeito, estamos falando em fechar dois a três milhões de barris por dia de petróleo do Irã.”

No lado militar, Macgregor alertou que o arsenal de mísseis e as capacidades de guerra cibernética do Irã representam uma grave ameaça aos ativos militares dos EUA na região, magnitudes maiores do que as ameaças representadas por adversários anteriores no Oriente Médio.

“Agora, quando olhamos para o lado militar, temos de olhar para o arsenal de mísseis que o Irã possui, e eles podem atingir mil e duzentas milhas com grande precisão. Ogivas convencionais altamente explosivas causariam enormes danos, destruindo quarteirões inteiros em lugares como Haifa, Tel Aviv e até Jerusalém, embora eu duvide que ataquem Jerusalém”, disse Macgregor, que serviu brevemente como conselheiro de defesa na administração Trump..

“O resultado final é que precisamos pensar bem sobre isso, e todos agora estão emocionados. Não há pensamento em lugar nenhum.”

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Nelson

24/10/2023 - 17h27

A plutocracia que manda na democracia dos Estados Unidos sente que o domínio ditatorial que exerce por sobre a maior parte do planeta esmaece inapelavelmente.

Porém, não se conforma com a derrocada que lhe bate à porta e quer seguir mantendo esse domínio a qualquer preço, ainda que, para isso, tenha que recorrer a uma guerra que deve ser a terminal, vez que dificilmente o planeta escapará da destruição total.

Do outro lado, um conjunto de povos já demonstrou disposição de não mais se submeter à ditadura dos EUA e de que não vai recuar desse propósito. Esses povos exigem a substituição da unipolaridade centrada nos Estados Unidos e que responde quase que exclusivamente aos interesses da plutocracia que manda nesse país, por uma multipolaridade calcada na cooperação internacional que possa garantir uma melhora na vida de todos.

A permear tudo isso, a crise insolúvel do sistema capitalista. Os lucros crescem, sem dúvida, mas às custas da exploração e espoliação brutal de contingentes cada vez maiores de seres humanos.

Contudo, os espaços para a continuidade da obtenção e expansão dos lucros se reduzem à medida em que o grande capital vai se assenhoreando de riquezas e patrimônios pertencentes aos povos via privatizações.

Ou seja, se faz imperiosa a revogação e o enterro definitivo das políticas neoliberais e sua substituição por medidas de cunho socializante por todo o planeta que vão repartir a riqueza gerada por todos da forma mais equânime e justa possível.

É claro que a plutocracia dos EUA e as plutocracias que dominam seus povos em diversos outros países não admitem essa revogação do neoliberalismo, as medidas socialistas e a repartição das riquezas.

Para resistirem a esse caminho ansiado pela grande maioria da população mundial, anseio que se revela mesmo que de forma até inconsciente em parte significativa das pessoas, e assim manterem seus vexatórios privilégios, essas plutocracias vão apostar na guerra, ainda que possa ser a derradeira.


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