O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), está sob investigação da Polícia Federal em um inquérito iniciado em junho. A investigação analisa a possível ocorrência de um crime eleitoral durante um evento de campanha para as eleições de 2022 em Paraisópolis, na zona sul da cidade de São Paulo. Com informações do Estadão.
O evento foi interrompido devido a um tiroteio. A apuração tem como objetivo determinar se a equipe de Tarcísio divulgou uma narrativa falsa, alegando que o candidato tinha sido alvo de um ataque com o intuito de aumentar sua popularidade perante o público e obter vantagens eleitorais.
Em um comunicado oficial, a equipe de assessoria do governador afirmou que o assunto já foi analisado pela Justiça Eleitoral, que concluiu que “não houve ingerência política eleitoral no episódio”. Portanto, segundo a assessoria, não existem motivos para uma investigação adicional por parte da Polícia Federal.
De acordo com o Estadão, a abertura do inquérito tem gerado divergências entre membros da PF e tem aumentado acusações nos bastidores do Palácio dos Bandeirantes de que a PF estaria sendo utilizada de forma tendenciosa contra opositores do presidente Lula (PT).
Na portaria que autorizou a abertura do inquérito, o delegado Eduardo Hiroshi Yamanaka ordena a investigação de uma potencial quebra das leis eleitorais, além de ““outras que porventura forem constatadas no curso da investigação”.
Segundo a avaliação dos aliados de Tarcísio, a redação do despacho de abertura do inquérito deixa espaço para a possibilidade de que a investigação seja utilizada para coletar qualquer informação que possa ser considerada incriminadora, mesmo que não tenha relação direta com a alegação original. Segundo essa interpretação, a intenção seria a de intimidar um adversário político.
A denúncia que deu origem à abertura do procedimento em junho tem como base relatos apresentados em reportagens da imprensa. Nessas matérias, o ex-cinegrafista da emissora Jovem Pan, Marcos Vinícius Andrade, alega ter sido alvo de pressões por parte dos assessores do então candidato para apagar gravações que, supostamente, mostravam os seguranças da equipe de campanha envolvidos em disparos contra o homem que veio a falecer no tiroteio. A alegação é de que esses disparos teriam sido feitos com a possível intenção de simular um atentado fraudulento.
O inquérito realizado pela Polícia Civil de São Paulo, que foi aberto para investigar a morte ocorrida no incidente, chegou à conclusão de que o disparo fatal foi efetuado a partir da arma de um policial militar.
carlos
24/10/2023 - 07h41
Ótimo aluno , do narco- fascista miliciano e companhia, vagabundagem pura nessa ex-presidencia, de vagabundos, ganeses.