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Mauro Vieira defende o fim imediato do “derramamento de sangue” na Faixa de Gaza

Agência Brasil – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, representa o Brasil, neste sábado (20), na cúpula convocada pelo Egito para discutir a crise humanitária provocada pelo conflito no Oriente Médio. “Não é possível mais que continue com uma carência absoluta de todos os víveres, de todos os bens de primeira necessidade, até de […]

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Marcelo Camargo/ABr

Agência Brasil – O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, representa o Brasil, neste sábado (20), na cúpula convocada pelo Egito para discutir a crise humanitária provocada pelo conflito no Oriente Médio.

“Não é possível mais que continue com uma carência absoluta de todos os víveres, de todos os bens de primeira necessidade, até de água. Precisamos discutir essa questão antes que a situação se transforme num problema humanitário de maior volume ainda”, afirmou o ministro.

“A expectativa é que se crie uma consciência de que é chegado o momento de pôr um ponto final a esse derramamento de sangue e a essa guerra que, no fundo, afeta todo mundo”, acrescentou.

Além de Brasil e Egito, participam da cúpula representantes de Jordânia, Catar e Turquia, de outros países do Oriente Médio e da Europa. Mauro Vieira explicou que o encontro é a primeira discussão sobre um processo de paz depois da tentativa de aprovação de uma resolução no Conselho de Segurança da ONU, que é presidido pelo Brasil durante o mês de outubro, pedindo um cessar-fogo na região, a abertura de corredores humanitários e a possibilidade de ampliação da ajuda humanitária no território palestino. O texto teve ampla aprovação, com 12 votos favoráveis, mas houve veto dos Estados Unidos.

“Eu venho ao Cairo hoje por instrução do presidente Lula para representá-lo nesta importante conferência que está sendo promovida pelo governo egípcio para se discutir a questão da guerra no Oriente Médio e, sobretudo, para trazer a mesma mensagem que nós apresentamos no Conselho de Segurança das Nações Unidas, em Nova York, que é chegar no momento de se tomar medidas de ajuda humanitária para aliviar o sofrimento do povo de Gaza”, destacou Vieira.

Segundo o ministro, serão debatidos, também, os atos do Hamas contra Israel, e ainda a questão da reação israelense a esses atos de violência. “A expectativa é grande porque é a primeira iniciativa, depois da discussão no Conselho de Segurança, a primeira discussão sobre um processo de paz.”

Impasse

Um grupo de cerca de 30 brasileiros e familiares diretos que aguardam retirada da Faixa de Gaza segue abrigado nas localidades de Khan Younis e Rafah, nas proximidades da fronteira com o Egito.

O governo brasileiro, por meio do Escritório de Representação do Brasil em Ramala, mantém permanente contato com os nacionais, aos quais vem provendo informações e itens de primeira necessidade. Veículos contratados pelo Itamaraty seguem de prontidão, aguardando a abertura da passagem de Rafah.

O Brasil continua reiterando gestões, em alto nível, com vistas a viabilizar a entrada dos brasileiros no Egito. Aeronave utilizada pela Presidência da República permanece no Cairo, aguardando autorização para resgatar os brasileiros procedentes da Faixa de Gaza.

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Saulo

21/10/2023 - 17h29

É tudo que Hamas quer.

Da Palestina não deve sobrar nada e os Palestinos levados para outros lugares de religião islâmica longe de Israel, caso contrário será sempre um criadouro de terroristas e nada mais como é hoje.


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